22.3.12

De massacres e relativizações




O ataque a uma escola judaica na cidade francesa de Toulouse, em que morreram quatro pessoas (três delas crianças), na segunda-feira passada, mostra o quanto insanos estão nossos tempos - e o quanto as pessoas andam relativizando as coisas, se não as escondendo ou mesmo apoiando (ainda que na miúda) atos terroristas como este.


Antes de morrer no cerco policial, o franco-argelino Mohammed Merah afirmou ter "vingado a morte de crianças palestinas" (como se israelenses atirassem indiscriminadamente em civis com o intuito de matá-los, como afirmam certos "progressistas" por aí) e protestado contra a presença de tropas francesas no Afeganistão (alguns dias antes, ele teria matado três militares do país, dois deles muçulmanos como ele). Era o ato final de um sociopata que certamente achava que matar por sua fé seria a solução de todos os seus problemas.


Mas esses lamentáveis fatos infelizmente serão esquecidos a médio prazo, sem a menor sombra de dúvida. Afinal, o Islã radical, mesmo escancaradamente antiocidental e disposto a usar a violência para fazer valer seus "ideais", não está entre as prioridades de segurança do Ocidente, cada vez mais calcado na correção política e na aceitação do multiculturalismo, que mostra não funcionar em grande parte dos países. Ainda por cima, há os relativistas de sempre, que sempre afirmam que enquanto Israel não ceder à chantagem de grande parte de seus vizinhos hostis, ataques como esses irão acontecer - ignorando que esse estado de coisas vem desde antes mesmo de o Estado de Israel ser criado, o que este texto de Reinaldo Azevedo explica com perfeição.

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