2.3.11

O ridículo da República Islâmica não conhece limites



Eu já havia escrito aqui sobre a estranheza que o logotipo dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, causou em muitas pessoas na época de sua divulgação. Muita gente acusou a logomarca de reproduzir uma cena de sexo oral; outros, viram nele uma suástica deformada. Mas o prêmio de originalidade paranoica vai, mais uma vez, para a República Islâmica do Irã, esse antro de... como dizer... "humanistas".

Quatro anos depois de terem visto no filme 300 "um complô que faz parte da guerra empreendida pelo inimigo", seja lá o que isso for, os iranianos acusaram o símbolo a ser usado nas Olimpíadas do ano que vem (e que foi divulgado em 2007) de ser, vejam só, uma homenagem a Israel. O Comitê Olímpico do país, numa ótica deformada, leu a palavra "Zion" (Sião, em inglês) onde se lê "2012" (de maneira meio exageradamente pop art, mas perfeitamente compreensível). Não bastasse isso, os iranianos ameaçaram boicotar os Jogos por verem nisso "um ato racista anti-islâmico". Obviamente, o Comitê Olímpico Internacional deu de ombros para a reclamação iraniana e tocou a vida.

O retrospecto do regime dos aiatolás nos faz pensar, porém, que talvez eles não tivessem se importado tanto se a logomarca reproduzisse uma cruz suástica...

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