3.7.09

UM CASO POLÊMICO: NECESSÁRIO OU PERIGOSO?



O golpe militar que destituiu o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, é visto por muitos como a recordação de um período de pouca democracia no continente americano, e por outros como um aviso de que a democracia deve ser preservada, mesmo que por métodos pouco ortodoxos. Afinal, Zelaya se aproximava do bloco chavista-bolivariano e começava a querer adotar seus métodos, como projetos de estender mandatos e tentar seguidas reeleições, contrariando cláusulas pétreas da Constituição do país.

Se levarmos isto em consideração, podemos concluir que as Forças Armadas hondurenhas fizeram uma deposição preventiva, garantindo a realização das eleições marcadas para este ano, podendo até antecipá-las. Problema será se resolverem imitar os brasileiros dos anos 60, que apegaram-se ao poder depois de derrubarem o então presidente João Goulart, acusando-o de querer implantar um regime comunista no país... por mais razão que tenham tido. Nessa levada, eles ficaram quase 21 anos no poder. Que isso não ocorra em Honduras, e o processo democrático siga com normalidade.

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