21.4.09

CONFERÊNCIA DA ONU, PRATO CHEIO PARA OS MESMOS DE SEMPRE



Está em curso em Genebra, na Suíça, a conferência das Nações Unidas contra o racismo - na minha visão, mais uma inutilidade entre tantas que a ONU anda fazendo nestes anos. Na verdade, mais uma desculpa para os governos vistos por muitos como "progressistas" destilarem suas diatribes contra aqueles de que não gostam...

Na edição anterior, realizada na cidade sul-africana de Durban em 2001, Estados Unidos e Israel abandonaram o evento no meio devido às pressões dos países árabes para que o relatório final equiparasse o sionismo ao racismo. Oito anos depois, a tendência antissionista continuou, o que fez com que norte-americanos e israelenses, além de vários países como Alemanha, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e Canadá decidissem não comparecer ao encontro na Suíça. Dentre os chefes de Estado, apenas o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad (famoso por negar o Holocausto e afirmar querer destruir Israel, o que fez com que ele virasse queridinho das esquerdas do mundo inteiro), compareceu - e fez um discurso que praticamente acabou com a conferência, depois de ela mal começar. Hipocritamente, o mandatário iraniano afirmou que o regime israelense é racista, ao passo que ele próprio comanda um regime perseguidor de minorias...

A ONU, não fosse tão "mãezona" demais - isso é mau, acreditem - não permitiria que seus eventos, como a inútil conferência antirracista, fossem utilizados como mero pretexto para que ditadores e perseguidores de toda espécie fizessem a festa, impondo o que quiserem. Mas as Nações Unidas não querem ver o óbvio, ao desejar demonstrar total igualdade entre os povos, sem eficácia alguma. Pena.

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