5.6.08

E TUDO VOLTA COMO ERA ANTES (ou algo parecido)...


...nas eleições municipais do Rio. Depois de anunciado com todo o estardalhaço possível, o apoio do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, à candidatura do deputado estadual Alessandro Molon (PT) à prefeitura do Rio foi pro vinagre nesta quinta-feira devido a desentendimentos entre PMDB e PT quanto a apoios a candidatos de cidades vizinhas. Resultado: acaba de ser ressuscitada a pré-candidatura do ex-deputado federal (e estrategicamente exonerado do cargo de secretário de Esportes, Cultura e Lazer do estado) Eduardo Paes ao Palácio da Cidade. Leia mais aqui.

Ou seja: o panorama nas eleições municipais do Rio está indefinido, e bem equilibrado. Até agora, temos como candidatos com chances de eleição, além de Paes (PMDB), a também ex-deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado federal Fernando Gabeira (PV). Têm menos chances a deputada federal Solange Amaral (DEM), o deputado estadual Paulo Ramos (PDT), além do próprio Molon (PT), que tem suas chances de eleição bem reduzidas com a desistência peemedebista.

Tem mais uma coisa: é notório o "caso de amor político", em níveis nacionais, entre o PT do presidente Lula (e do deputado Molon) e o PRB do vice-presidente José Alencar (e do senador Crivella) - caso este que se reflete em setores midiáticos, se é que vocês me entendem. Não irei me surpreender em nada se Molon (que, volto a afirmar, tem pouquíssimas chances de ser eleito) resolver desistir de sua candidatura para apoiar a de Crivella...

Ao mesmo tempo, no hemisfério de cima, foi decidido que o senador Barack Obama será o candidato democrata nas eleições presidenciais norte-americanas, enfrentando o candidato republicano John McCain. Querem saber o que penso? Não seja por isso.

Um comentário:

Frodo Balseiro disse...

É evidente que a campanha do Obama quarda semelhanças enormes com a de Lulla e o "wishfull thinking" do tipo "um novo mundo é possível, é hora de mudar, a esperança vai vencer o medo"!
Não acredito que Obama vença!
Mas, raciocinando apenas por hipótese, se fosse eleito não ia demorar muito para dizer que o que dizia eram apenas bravatas, aliás, como Lulla fez!
Obama não tem estofo político para conduzir os Estados Unidos, principalmente nesse momento de crise grave, em que já se demonstrou que o buraco da crise, é bem mais embaixo.